quarta-feira, agosto 23, 2006

Ser mãe é...

... acordar cedo, dar de mamar ao pequeno, e inspirada no tempo se vestir um pouco mais "chique". Ser notada pelo marido, pessoal do trabalho, e receber elogios. Sair para o almoço correndo, pegar o pequeno na escola, sentir um "perfume" diferente no bum-bum dele, e chegar na casa da vovó. Perceber que a fralda vazou, que a calça dele está molhada, e que provavelmente minha saia também esteja! Constato: saia com cheiro de cocô enjoado de bebê que já come de tudo!!!! Arghhh. Mas, para piorar, pego o meu amorzinho no colo, corro com ele para o banho, olho pra manga da minha camisa e... mancha de cocô! Ai! Volto pra empresa, com a sensação que estou com aquele cheiro de m#45*$¨R( e fico com isso na cabeça o dia inteiro! Será que alguém notou?

Vaidade de lado
Pois é... quando nos tornamos mamães deixamos um pouco a vaidade de lado. Isso me remete a uma entrevista da Angélica, no site Cyber Diet, que trata exatamente sobre este assunto. Engraçado que quando ela anunciou na mídia que estava grávida, e eu na mesma época tentando engravidar, pensei: caramba, até a Angélica engravidou! E eu? Mas este é um tema para mais pra frente.

terça-feira, agosto 22, 2006

Nostalgia

No fim-de-semana passado fomos visitar a Bisa do Léo, a dona Palmira, uma senhorinha simpática, agitada, pequenina, 10 filhos, não sei quantos netos, mais ainda de bisnetos, e, pasme, tataraneto! Ela andou adoentada, mal mesmo, mas ficamos espantados com a disposição dela após ter passado pelo que passou. Nem parecia que havia sido internada! Até almoço a danada está fazendo. Apesar de aparência frágil, a avó materna do meu marido está firme e forte. Aproveitamos também para visitar o avô do Rodrigo, que também leva a vida tranquila, no seu joguinho de baralho de fim-de-semana, já na casa dos 90 anos!

Na minha família não é diferente: com exceção do meu avô paterno, todos os meus avós (e bisos do Léo) estão vivos. Vó Maria, mãe de meu pai, vive sassaricando, jogando seu bingo, tomando sua cervejinha. Meus avós Odette e Sebastião vivem em São Sebastião, terra de meu avô, e estão sempre ligando pra gente pra saber dos netos e bisnetos.




Olhando pro futuro
Depois deste episódio, eu e Rodrigo ficamos comentando sobre estas pessoas que acompanham até quatro gerações, vendo todos nascer, crescer, trabalhar, casar, ter filhos, mais filhos, e assim vai. Deve ser um orgulho chegar numa idade avançada e poder olhar para o passado. Mas também não deve ser fácil saber que o final da vida está próximo, que um dia fechará os olhos, e não abrirá mais. Fico pensando que daqui a alguns anos, muitos anos, verei o Léo já casado, com filhos, e como é estranho pensar isso agora! Olho pro Leozinho e vejo um bebê! Um bebê que já anda, que já se comunica, que tem expressões, manifesta sentimentos, que está aprendendo rápido a ser gente.

Ficamos também especulando sobre o que acontecerá daqui a centenas de anos, quando a ciência, tecnologia e saúde estarão num avanço incrível, perto do que temos hoje. Atualmente vemos os programas de TV que tratam sobre tudo que é tipo de reforma. Só para citar exemplos: "extreme make over - reforma de casa"; "Overhaulin - reforma de carro"; "The Swan - reforma de pessoas". Quem sabe nas próximas gerações as propagandas de TV estarão anunciando "recriamos seu corpo em minutos", ou "viva eternamente, faça o transplante de seu cérebro" ou mesmo "escolha o seu tipo físico: você pode ser moreno, alto, magro, atlético e ter olhos azuis - faça um transplante de corpo agora!"

Nostálgico este assunto, mas a vida é um cisco, menos que um graozinho de areia, se olharmos a idade do universo! E tudo passa muito rápido, num piscar de olhos, mesmo! Só sinto não estar aqui eternamente, para ver tudo o que ainda pode acontecer... cest' la vie!

terça-feira, agosto 15, 2006

Noite mal dormida


Febrinha
Esta madrugada não foi fácil... começou ontem a noite, duas horas depois que o Léo dormiu, ele acordou resmungando, choramingando, e a potência do choro foi se ampliando a tal ponto de o Rô ter de levantar da cama e ir ver o motivo. Mãnha, colinho, água, embalinho, e ele voltou a pegar no sono longos minutos depois. Lá pelas 2 da madrugada, acordou de novo, chorando forte, e não pegava no sono de jeito nenhum! Tive de voltar a fazer algo que não fazia há semanas, quando ele caiu doente de febre alta: dar de mamar. Nem assim meu pequeno sossegou. Tive de colocá-lo na cama, mesmo irritado, e só relaxou com uma massagem nas pernas. Algumas horas depois, novo choro, mas voltou a dormir sozinho. Pela manhã, meia hora antes da habitual, desperto com um grito estridente, e um choro que reconheci: febre. Pego termômetro, dou de mamar, e constato 37.6 graus - quentinho dos pés à cabeça. Que dó! Desconfio que seja uma gripe chata a caminho, ou um dente estourando. Tá explicado o chororô... :(

Febrão
Semanas atrás o Leozinho passou por um período chato, que deixou a todos muito preocupados! Chegou a 39.8 graus de febre! Tudo por causa da reação do antibiótico que tomou para combater uma infecção no ouvido. Depois que teve de entrar na escolinha, o risco de adquirir doenças ligadas às vias respiratórias, triplicou, quadruplicou! As famosas "tites", ainda mais no inverno, ficam à tona: otite, sinusite, rinite, tudo tem grande potencial de desenvolver. No caso do Léo, ele teve otite e a médica ainda pediu um raio x da face para ter certeza de que não teria sinusite também. Ai ai ai... agora começa o período de doenças, das preocupações com a saúde do Léo, e das nêuras com doença X, doença Y, etc.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Bibi Babau - acabou!

Bem-vindo!

Enfim, depois de tanto tempo off-line, e tantas coisas que aconteceram, resolvi criar meu blog e deixar o povo espiar um pouco da minha vida ao longo destes últimos 15 meses. Depois que engravidei, sabia que minha vida não seria a mesma. E, realmente, voltar ao que era, nunca mais! Mas quem falou que eu quero que volte? De jeito nenhum! Depois que eu e meu marido tivemos nosso pequeno, as coisas mais simples parecem enormes diante a felicidade de ver esta coisinha gostosa crescendo a cada dia, aprendendo mais a cada momento. Um dia de praia não será o mesmo sem a presença do Leozinho. Uma tarde num shopping não terá mais graça sem a correria atrás do meu pequeno. Uma visita ao orquidário, aquário, horto, casa dos avós, das titias, festa de aniversário, tudo fica diferente e inusitado! Minha vida não é a mesma, que bom!

Bibi babau e Pur-co-cooor


Bibi babau - esta foi uma palavra que eu inventei, quando ainda bebê, que queria dizer acabou. Bastava minha mãe usar a expressão que a comida havia acabado [famoso dar de ombros, com as mãos para cima] e eu logo soltava um "bibi babau..." Tentei até que meu filho absorvesse esta nova palavra em seu humilde vocabulário, mas não rolou. Mas, aconteceu algo melhor! Das pouquíssimas palavras que ele usa para se comunicar, a palavra por favor está em primeiro lugar. Lindo, né?! Só que o mocinho não consegue falar p o r - f a - v o r e a única coisa que ele consegue falar, se fazendo entender, é um sonoro pur-co-cooor!

Como aconteceu
Logo que o Léo começou a compreender um pouco a comunicação verbal, lá pelo 1º aninho, eu o ensinei a pedir tudo o que queria, no lugar de ficar choramingando e esperneando. A tática deu certo. A partir de então, ele passou a pedir o famoso pur-co-cooor antes de qualquer coisa. Por incrível que pareça, tive pequenos problemas com isso, porque o danadinho começou a usar este recurso para coisas "proibidas", como mexer no aparelho de som, pegar um garfo, um porta-retrato, etc. Fiquei com cara de boba, porque não queria frustrá-lo dizendo que não, nem deixar que conseguisse as coisas "proibidas" porque estava sendo educado. Quando algo assim acontece, digo que nem tudo que queremos nós podemos ter. Nem mesmo pedindo pur-co-cooor. ;)